Inspiração

" O homem se adentra na multidão para afogar o clamor de seu próprio silkêncio" Rabindranath Tagore

Bem vindo ao silêncio!

A primeira experiência em Seshin agente nunca esquece...

Em um retiro recebi o convite para estar inteira no momento presente, para entrar em contato com níveis mais sutis e perceber a minha inter-relação com o todo!

Em um ritmo diário, conduzido pelo silêncio e a meditação, durante quase quatro dias compreendi o que o campus Nazaré Uniluz, em Nazaré Paulista ( SP), proporciona aos seus visitantes.

meditação, silêncio e concentração...atenção pelna - são os mantras deste período!

Experimentar o silêncio e fazer tudo com plena atenção e tranquilidade é algo divino!

A palavra é usada com consciência. Ao longo desses dias me recordo de ter pronuncioadoi apenas meu nome, desculpa e acabei!

Não há TV, rádio, computador, jornal, celular, internet...nenhum instrumento da vida moderna e agitada. Apenas o som das árvores, dos pássaros, cachorros ao longe...o galo cantandso e os passos mais sutis dos visitantes.


O quarto é de uso individual, o que favorece a concentração, o recolhimento e o trabalho pessoal interior. Nada de chuveiro e descarga entre 22h e 5h30.

Ordem cerimonial, ritmo e partilha!

A participação na ordem cerimonial do Campus Uniluz ajuda a criar o campo de força e o pulsar presentes no local.

Participei das partilhas, aprimorando a minha escuta e compartilhando com todos esta percepção única.

No primeiro dia fui instruída a andar com o olhar baixo, para manter-me intimamente ligada ao meu eu, sem interferência do olhar do outro!

Servir é um chamado da al,a, por isso todo trabalho é feito com amor e ação. As tarefas propostas - npo meu caso na área de convivência - limpar os vidros e banheiros, foram realizadas com sentimento de doação, exercitando o cuidado para com o próximo. Há muito aprendizado nessas atividades e eu só pude descobrir em silêncio, em paz interior!

Também aprendi comportamentos novos em relação 'a responsabilidade socioambiental: uso consciente da água e luz, bem como separação adequada do lixo, utilizando no lugar de sacolinhas plásticas - papel jornal colocadois em formato de cestinhos nos baldes para descarte.

Não há tem,po para roer unha...

Confesso que no primeiro dia acordei 4h50 da manhã, tomei banho, comi um pãozinho do dia anterior e fui para a prática de yoga, seguida de meditaçãoi zazen e kinhin ( meditação caminhando lenta e suavemente).

A orientação da Monja Coen nos guiava, com toda sua paz e tranquilidade... Após 1h10 em fila todos seguem para o café ( no absoluto silêncio). O mais curioso, cada um sentando exatamente na mesma posição em que estávamos na sala de zazen.

No intervalo, fui até meu quarto, tomei um medicamento diário e dormi das 9h30 'as 14h...meu corpo pedia este descanso....Ao acordar, achei que era outro dia,, estava renovada!!
" O meu corpo precisava deste descanso", essa foi a frase que ouvi em entrevista com a Monja, quiando me desculpei por ter faltado aos compromissos do dia...foi mais forte do que eu!

Mais calma, serena e renovada!

Não posso deixar de declarar os pequenos momentos de dor nos ombros, costas e pernas...que após um breve descanso iam embora ( a base tb de remédio e óleo de cânfora).

No caf~e, no almoçco, jantar...ouve-se apenas o " tilitar" dos talheres e pratos...cada dia mais calmo e novos aprendizados.

No último dia a partilha, aprendi a ler o sutra Do Coração da Grande Sabedoria Completa... e ganhamos o Livro de Sutras.

Uma experiência rica, preparada para o próximo ano!

Namastê!